SOBRE
Fosse no banco à beira da Anchieta, ou sentado sob o sol da garagem, a imaginação e sensibilidade do Victor sempre foram presentes na sua vida. Não é incomum ver ele cantarolando e conversando sozinho, como que para aliviar a mente e seus pensamentos. Inquieto, está sempre procurando algo para fazer, e no seu modo transgressor criou seu próprio caminho.
Do Bruce Lee à Patagônia, as sincronicidades da vida o guiaram como a bússola quebrada do Capitão Jack Sparrow. E na aquarela não poderia ser diferente. As manchas vieram do graffiti, e mal sabia ele o futuro que estava pintando naquele momento.
E foi assim que surgiu um dos maiores nomes da tatuagem no Brasil. Que mesmo sem saber nada sobre técnica ganhou o título e correu atrás da qualificação necessária para carregá-lo. Mas como ele mesmo gosta de dizer: a técnica é um meio e não um fim, e no final, foi a sua vulnerabilidade em expressar sentimentos que cativou o público.